Holy! Holy! Holy! Holy! Holy! Holy! Holy! Holy! Holy!
Holy! Holy! Holy! Holy! Holy! Holy!
The world is holy! The soul is holy! The skin is holy!
The nose is holy! The tongue and cock and hand
and asshole holy!
Everything is holy! everybody's holy! everywhere is
holy! everyday is in eternity! Everyman's an
angel!
The bum's as holy as the seraphim! the madman is
holy as you my soul are holy!
The typewriter is holy the poem is holy the voice is
holy the hearers are holy the ecstasy is holy!
Holy Peter holy Allen holy Solomon holy Lucien holy
Kerouac holy Huncke holy Burroughs holy Cas-
sady holy the unknown buggered and suffering
beggars holy the hideous human angels!
Holy my mother in the insane asylum! Holy the cocks
of the grandfathers of Kansas!
Holy the groaning saxophone! Holy the bop
apocalypse! Holy the jazzbands marijuana
hipsters peace & junk & drums!
Holy the solitudes of skyscrapers and pavements! Holy
the cafeterias filled with the millions! Holy the
mysterious rivers of tears under the streets!
Holy the lone juggernaut! Holy the vast lamb of the
middle class! Holy the crazy shepherds of rebell-
ion! Who digs Los Angeles IS Los Angeles!
Holy New York Holy San Francisco Holy Peoria &
Seattle Holy Paris Holy Tangiers Holy Moscow
Holy Istanbul!
Holy time in eternity holy eternity in time holy the
clocks in space holy the fourth dimension holy
the fifth International holy the Angel in Moloch!
Holy the sea holy the desert holy the railroad holy the
locomotive holy the visions holy the hallucina-
tions holy the miracles holy the eyeball holy the
abyss!
Holy forgiveness! mercy! charity! faith! Holy! Ours!
bodies! suffering! magnanimity!
Holy the supernatural extra brilliant intelligent
kindness of the soul!
Berkeley 1955
(Allen Ginsberg)
sábado, 27 de novembro de 2010
Footnote to Howl
Postado por lalb às 21:18 1 comentários
Marcadores: 1968, allen ginsberg, anti-utilitarismo, budismo, contra-cultura, geraçao beat, literatura, poesia, psicodelia
domingo, 21 de novembro de 2010
Eu pensava que a terra remendava com o céu
No meu pensamento de antigamente,
Quando eu era menino,
O mundo, eu pensava
Que era que nem tocaia,
A terra remendava com o céu.
O sol,
Eu pensava que eram muitos,
Passando dias e dias.
A noite,
Eu pensava que era que nem fumaça,
Porque quando o sol ia embora,
A noite vinha cobrir o mundo.
O céu,
Eu pensava que era que nem ferro,
Nunca acaba.
A chuva,
Eu pensava que eram alguns bichos grandes,
Esturrando em cima do céu.
O homem,
Eu pensava que só nós mesmos vivíamos,
Só nós mesmos, o povo Kaxinawá.
Um dia, eu vi um branco chegando na nossa casa falando diferente. Mas eu pensava que quando eu fosse na casa dele, ele ia falar em Kaxinawá. Uma dia, eu fui viajar com meu pai, para ver onde estava a terra remendada com o céu. Nós íamos descendo o rio e quando passaram alguns dias perguntei ao meu pai onde estava a terra remendada com o céu. O meu pai me disse que não estava remendada a terra com o céu. Que o mundo é muito grande e não tem fim...
(Noberto Sales Tene Kaxinawá)
Fonte: http://www.bibliotecadafloresta.ac.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=733:poesiasdafloresta&catid=17:notas&Itemid=217
Postado por lalb às 20:16 0 comentários
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sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Não se torne uma colônia
Postado por lalb às 20:02 1 comentários
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quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Criação.
Postado por lalb às 19:59 1 comentários
Marcadores: anti-utilitarismo, contra-cultura, hakim bey, tropicalia
sábado, 6 de novembro de 2010
Chanson d'Automne
(Paul Verlaine)
Postado por lalb às 19:32 0 comentários
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