Os moradores ribeirinhos acreditavam que as águas do Banganga podiam lavar o mau carma, tanto da vida presente quanto das vidas pregressas e, assim, com freqüência, mergulhavam nele, mesmo a temperaturas congelantes. Um dia, enquanto estava sentado ao longo da barranca junto com seu servo, Sidarta perguntou: “Chana, você crê que as águas deste rio podem levar embora o carma negativo?”
“Deve ser assim, Alteza, pois, de outro modo, por que tantas pessoas viriam aqui para se lavarem?”
Sidarta sorriu. “Bem, então, o camarão, o peixe e as ostras que passam suas vidas inteiras submersos nestas águas devem ser as criaturas mais puras e virtuosas de todas!”
“Deve ser assim, Alteza, pois, de outro modo, por que tantas pessoas viriam aqui para se lavarem?”
Sidarta sorriu. “Bem, então, o camarão, o peixe e as ostras que passam suas vidas inteiras submersos nestas águas devem ser as criaturas mais puras e virtuosas de todas!”
Thich Nhat Hanh, Velho Caminho, Nuvens Brancas – Seguindo as Pegadas do Buda (Editora Bodigaya, Porto Alegre, 2007, tradução do original de 1991)
Extraído do blog para ser zen
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